quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mesa Redonda : "A ESCALA DA GRAVURA COMO ESCALA DA CIDADE", 18/08 às 20h


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FUNARTE apresenta:

>>MESA REDONDA:

"A ESCALA DA GRAVURA COMO ESCALA DA CIDADE"

Quinta-feira, dia 18 de agosto às 20h

Participantes:

Paulo Miyada (pesquisador e curador)
Elisa Bracher (artista plástico)
Fabrício Lopez (artista plástico e educador)
Fernando Vilela (artista plástico, educador e ilustador)


Uma conversa a partir da instalação "Caçada", de Fernando Vilela (que está em exposição na FUNARTE até dia 18/08) sobre as possibilidades de diálogo da gravura com a representação e a construção da cidade.

Quando: quinta-feira, dia 18 de agosto de 2011, às 20h
Local: Funarte – São Paulo - Galeria Mário Schenberg
Alameda Northmann, 1058 – Centro São Paulo
Telefone: 11-3662 5177
(é recomendável chegar com 15 minutos de antecedência)

Estacionamentos próximos:
Rua General Julio Marcondes Salgado, n.92 ou n. 105




domingo, 24 de julho de 2011

URGENTE - ADIADA Mesa Redonda na FUNARTE, 28/07 20h



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Caros,

FOI ADIADA A MESA REDONDA QUE SERIA REALIZADA NA FUNARTE NESTA QUINTA-FEIRA DIA 28/07.

O prédio da FUNARTE de São Paulo foi tomado por uma manifestação na última segunda-feira e todos os eventos desta instituição (espetáculos, exposições, etc) foram cancelados. Assim que a situação voltar ao normal comunicaremos.

Pedimos a compreensão de vocês e em breve remarcaremos a data deste evento.

Obrigado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Gravura-cartaz da mostra

Esta é a xilogravura em duas cores usada como cartaz da exposição. Seu formato é 92x62cm e foi impressa na gráfica Fidalga.


Conforme imagem a cima, percebe-se que a gravura foi pensada modularmete para ocupar espaços diversos.

Release da exposição

FUNARTE

APRESENTA A EXPOSIÇÃO

CAÇADA - DESLOCAMENTOS GRÁFICOS
DE FERNANDO VILELA


Abertura: 28 de maio, sábado, às 10h – até 31 de julho de 2011


Contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, Fernando Vilela ocupa a instituição em São Paulo para fundar a sua cidade dentro da cidade. O artista – reconhecido por ampliar as possibilidades do uso de técnicas contemporâneas e pela facilidade do gesto sobre as superfícies da gravura, do desenho e da ilustração, que já lhe renderam outros prêmios, como três Jabuti – estabelece este jogo metalingüístico ao aproveitar os sinais visuais do entorno do prédio da Funarte para conceber a exposição/ocupação.

Vilela se utiliza dos elementos gráficos de postes de luz, de placas de ruas, de faróis de trânsito, entre outros, e dos arquitetônicos das fachadas dos prédios, calçadas, e simbólicos equipamentos, como o Minhocão, para criar um diálogo entre o espaço de fora e o expositivo. Em sua cidade feita de traços e planos, as imagens de dois caças, um F-14 e um F-18, surgem no desenho como uma alegoria à destruição que assombra o tecido urbano dos grandes centros.

As linguagens da gravura em madeira, do desenho, da fotografia e da escultura constroem a instalação, composta por imensa gravura impressa que cobre todas as quatro paredes da sala Mário Schenberg, de 233 metros quadrados, e por vigas de madeira pintadas, que invadem o ambiente nublando a distinção entre plano e espaço.

“Textura de madeira, desenho a pincel, linhas vetoriais, cores escolhidas na tela do computador e marcas de impressão em máquina plotter se mesclam, não para se tornarem indiferenciadas, mas para criar um jogo de revelações e veladuras quando estamos no limite entre a percepção da imagem e o vislumbre de sua fatura”, escreve Paulo Miyada, coordenador do núcleo de curadoria e pesquisa do Instituto Tomie Ohtake, em seu texto para esta exposição. Além da ocupação, um vídeo de 5 minutos, com imagens estáticas, filmagens e animações será exibido no lado de fora da galeria.

Segundo Miyada, em Caçada, a cidade se apresenta como um personagem em crise, em esfacelamento no embate com um antagonista que assume as formas de caças F-14 e F-18. “A escala dessa instalação também flerta com a escala arquitetônica, mas agora num jogo de relações invertido: ao invés de pele que transforma em objeto o muro que cruza o espaço urbano, um revestimento das paredes internas do espaço expositivo o apresenta como uma paisagem, cujo céu provoca o colapso até mesmo das vigas e elementos estruturais que sustentam o teto da galeria”, completa.

Virtuose do lápis, ou pincel, sobre o papel e do entalhe da madeira, a poética de Vilela está ligada ao seu interesse pela metrópole. Como em Raissa, de Ítalo Calvino (As Cidades Invisíveis), a sua narrativa também vislumbra na cidade triste “um fio invisível que, por um instante, liga um ser vivo ao outro e se desfaz, depois volta a se estender entre pontos em movimento desenhando novas figuras de modo que a cada segundo a cidade infeliz contém uma cidade feliz que nem mesmo sabe que existe.”


Exposição: CAÇADA - DESLOCAMENTOS GRÁFICOS - Fernando Vilela

De 28 de maio a 31 de julho de 2011
Local: Funarte – São Paulo

Alameda Northmann, 1058 – Centro São Paulo
Telefone: 11-3662 5177
www.funarte.gov.br
Site do Artista: www.fernandovilela.com.br
Blog da exposição: http://vilelafernando.blogspot.com/



Informações à imprensa

Pool de Comunicação - Marcy Junqueira

Contatos: Marcy Junqueira e Martim Pelisson

Fone:11.3032-1599

marcy@pooldecomunciacao.com.br/ martim@pooldecomunicacao.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Planta - Elevação da galeria e esboços

Planta - Elevação do espaço expositivo com cotas

Planta - Elevação do espaço expositivo - Todas as paredes

Planta - Elevação do espaço expositivo com o esboço da instalação


Planta - Elevação do espaço expositivo com o esboço da instalação e cotas - Parede 4




Esboços para a instalação - início de abril 2011


Parede 1


Parede 2


Parede 3


Parede 4


Esses são alguns estudos rápidos, feitos a lápis das instalações gráficas nas 4 paredes do espaço expositivo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Caças na rua – março 2011



A sensação sonora ao fechar os olhos na cidade quando um avião se prepara pra aterrissar é de que o motor dos carros se misturam com o som das turbinas. Como se o avião fosse mergulhar numa avenida se emaranhando nos fios de luz dos postes.

É isso que eu quero que aconteça dentro da galeria Mario Schemberg.

Aviões – fevereiro de 2011

Na medida em que fui captando imagens da cidade e sons para o vídeo, o projeto “Deslocamentos Gráficos” da forma como foi desenhado em maio de 2010, cresceu ganhando novos elementos.

A imagem poética das sombras dos aviões sobre a cidade começaram a se materializar em formas gráficas dentro do meu trabalho. (Ver imagens acima)

Trombetas

Em novembro de 2010 fiz uma exposição na galeria Virgílio em São Paulo. Um dos trabalhos expostos foi a instalação “Trombetas” (foto acima) que consistiu em uma intervenção gráfica e escultoria em uma sala da galeria.

Foi um primeiro experimento gráfico e especial que abriu novas possibilidades amadurecendo o projeto “Deslocamentos Gráficos”.

Fotografias com xilogravuras

Nestes trabalhos realizados em 2010 fundi as fotografias com xilogravuras buscando misturar o tempo da transparência, da velocidade e das massas de concreto da cidade e com o tempo artesanal da madeira gravada e de seus veios que trazem a memória da arvore da natureza.

A imagem fotográfica – 2009

"Com frequência caminho pela cidade com um caderno de desenho no bolso para registrar momentos visuais que me interessam. Fotografar para mim é também um tipo de anotação gráfica. Com a câmera configurada para fazer imagens em preto e branco fotografo na tentativa de encontrar a forma que reverbera dentro de mim. É uma prática que me alimenta". (Fernando Vilela. Estruturas em deslocamento – Dissertação de mestrado, 2009. p.165) clique aqui para download

A gravura e a cidade



“Nas gravuras de grande dimenssões...

... a intenção era trazer o expectador para dentro da imagem”. (Fernando Vilela. Estruturas em deslocamento – Dissertação de mestrado, 2009. p.167) clique aqui para download

Vídeo – fevereiro 2011



Também é parte do trabalho a criação execução de um videoarte a partir das fotografias, gravuras e filmagens realizada nos últimos meses. Este vídeo será passado em uma tv no lado de fora da galeria.

O projeto – junho 2010



O projeto inicial desta exposição concebido em maio de 2010 na criação e execução de uma instalação que busca estabelecer um dialogo dos elementos gráficos (fios de luz, postes, semáforos) e arquitetônicos ( fachadas de prédios, o minhocão ) do centro da cidade de São Paulo, entorno urbano do prédio da Funarte.

Como pode-se ver nas fotomontagens acima a intenção do trabalho também era criar uma conversa gráfica com os elementos arquitetônicos da galeria ( a viga de sustentação do teto e a grade de iluminação).